Esta noite....
.... sonhei contigo. Fechado comigo, num elevador. Um elevador cheio de pessoas que não conheço, não reconheço, não vejo sequer. E lá estavas tu, sorridente. A dar-me palpites sobre a minha vida. Em silêncio, como num filme mudo, porque já não consigo recordar a tua voz. E quando saiste do elevador, eu não corri atrás de ti. Fiquei sem te ver. Sem te encontrar. Sem te responder. Como sempre.
3 comentários:
Um prazer de ler, um sentido das coisas e dos olhares. Gosto muito de te ler, tocas-me ao de leve a sensibilidade.
Ontem à noite....
.... sonhaste comigo. Fechado contigo, num elevador. Como dois desconhecidos que não estivessem intensamente atraidos, fascinados e enfeitiçados um pelo outro. E lá estavas tu sorridente. Como se tu e eu não estivessemos receptivos a uma sensação tão primitiva e tão crua como o desejo que sentimos um pelo outro. Fechaste-me no elevador, em silêncio, como num filme mudo, porque já não consigo recordar a tua voz mas tão só a atracção sexual, desejo carnal, emoção primordial de caça, como o gato que lambe os bigodes em frente ao rato. Acordaste a tua possessividade, que eu gosto, despiste a atitude distante e libertaste a sensualidade contida. Toda a paixão. E, agora que já não tento resistir à quimica sexual com que impregnaste o ar, que me vais fazer?
Um sentido das coisas soa-me familiar...
Já começa a acontecer-me várias vezes.
Adorei como sempre, só tenho pena que escreva tão poucas vezes...
Enviar um comentário